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sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Novas Mídias, velhos monopólios

Como a Copa do Mundo da Alemanha vai influenciar o mercado das Novas Mídias no Brasil? As previsões são bem otimistas: como a maioria dos jogos será realizada à tarde, a internet deve ser o principal meio disponível para um significativo número de trabalhadores. Soma-se ainda a popularização da banda larga: hoje são cerca de 7,5 milhões de usuários no Brasil, cinco vezes mais que na Copa da Ásia.

Alguns fatores jurídicos e econômicos, no entanto, prometem diminuir ou até impedir o festival de informações que se espera de um evento deste porte.

A Rede Globo publicou antes do carnaval anúncios em jornais de circulação nacional alertando para sua exclusividade na Copa e a necessidade de outras empresas procurá-la para adquirir os direitos de transmissão, inclusive na internet (a princípio uma exclusividade da Globo.com, para assinantes) e via celulares (por enquanto fechou apenas com a Vivo).

Outra informação mostra restrições ainda maiores: a Fifa vai proibir a publicação de fotos em sites durantes o jogos do Mundial - e após a partida, o limite será de 10 imagens. Só serão serão credenciadas as empresas que obedecerem a estas regras, informa a entidade, que já tem a oposição da Associação Mundial de Jornais: "são interferências tanto na liberdade editorial e na independência quanto uma violação da liberdade de informar", afirmou o chefe-executivo Timothy Balding (ver matéria da Folha de S. Paulo, apenas para assinantes).

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