Comunidade é uma das palavras de ordem na internet hoje. Com a facilidade de se “fazer amigos” e estabelecer relações, todos procuram seus pares, exibindo aos outros o que Castells chama de “portfólio de sociabilidade”. Um suporte exemplar para esta sociabilidade é o Orkut, site de comunidades especialmente popular no Brasil.
Porque existe tanto brasileiro no Orkut? Ou as Redes sociais e o Homem Cordial é um texto que levanta interessante hipótese. Outro sobre o tema: O homem cordial e o desprendimento brasileiro, publicado no Webinsider.
O que será que o criador do site acha de deste fenômeno? Orkut não entende seu sucesso no Brasil, diz em entrevista à FSP.
Será que esse vício brasileiro não pode limitar nossa vivência no amplo universo aberto pela internet? Em quase-manifesto, acho que sim: Orkut (ou como viver feliz no curral da web).
Como reflexo da nossa complexidade social, o Orkut também abriga idéias não aceitas socialmente, como neonazismo, racismo e pedofilia. O texto Viagem pelo universo do ódio e da intolerância dá pistas sobre este lado obscuro das redes sociais. Outra leitura sobre o tema é Orkut sem lei - Crianças e adolescentes estão na mira dos pedófilos.
Mas por que as pessoas se apropriam de modo tão inconseqüente desta ferramenta? Orkut dá falsa impressão de impunidade, diz promotor de Justiça (reportagem da Folha de S. Paulo).
Tamanha exposição pessoal riscos tem levado alguns usuários a cometer suicídos virtuais: vejam um relato em Cometi orkuticídio.
Procurem exemplos de comunidades e membros e identifiquem como acontecem as ligações entre os participantes deste site de relacionamento. Entrevistem usuários.
- É possível "provar" a tese do Homem Cordial?
- Conceitos apresentados por Castells podem ser identificados aqui?
- Como os opostos (cordialidade e intolerância) convivem no site?
- Qual a posição do grupo sobre este site de relacionamento?
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