Visitei alguns links legais, descobri que o Tumblr é a bola da vez (mas ainda não criei conta lá) e me distrai com vários ataques de nervos de quem estava ou queria ir lá ("cheguei!", @fulano blá blá blá).
Chegando de viagem após uma visita muito produtiva a um dos centros de pesquisa tecnológica mais importantes do país (talvez poste algo sobre isso nos próximos dias, mas, acredite, tudo que vi lá tem a ver com o que escrevo aqui), resolvi, com muita preguiça, procurar BONS posts sobre o Cparty.
Ainda não encontrei (algumas dezenas de feeds me esperam), mas três posts sobre questões absolutamente sinergicas me chamaram atenção.
O Biscoito Fino e A Massa problematiza uma recente invasão de agressivos comentaristas de portais, que têm posturas incompatíveis com uma das caixas de comentários mais produtivas do país. Com a classe de craque ao fazer uma falta no meio de campo, Idelber sentencia:
Explico, então, pela milésima vez o que qualquer blogueiro sabe: num blog pessoal, não existe censura. Se eu lhe impedisse de abrir o seu próprio blog, isso sim, configuraria censura. Este blog não é uma democracia. É um espaço editado. Procuro, em geral, responder os comentários, mas também me dou o direito de ignorar o que acho que deve ser ignorado e apagar o que acho que deve ser apagado.
Michel Lent se assustou com a gritaria virtual a partir do Campus Party, abandonou um post sobre o evento e finalizou um post reflexivo assim:
Nunca tivemos tanto poder de publicação e ao mesmo tempo, nunca tivemos tanto ruído. Como fazer para ser relevante e dizer coisas que realmente vão ser escutadas e aproveitadas? Eu tenho preferido me manter em silêncio. Salvo quando eu acho que tenho alguma coisa realmente relevante pra dizer.No Libellus, Ana Brambilla critica a pretensa profissão de blogueiro, que tantas vezes atrai gente que não sabe o que e como dizer. O drama é esse:
Primeiro o cara cria um blog. Depois descobre do que é capaz de escrever. Enquanto isso sai atirando prá todo o lado. E quando não descobre nenhum foco editorial? Fica aquela coisa amorfa e desprezível. Mas não importa. Afinal, o cara já é um blogueiro!
A blogosfera está estressada.
Eu não. É sábado à noite e estou prester a ficar off-line.
3 comentários:
Alô, Carlos! Gostei do post e da matéria do Pedro Doria no Estadão sobre o evento, você chegou a ler? Abraço!
Oi, Bernardo,
tinha lido a matéria, mas o post não.
É um registro interssante sim.
Particularmente ainda estou esperando algum comentário sobre a palestra de Steve Johnson...
Abs
Carlos
Oi Carlos,
eu estive no CP uma tarde e noite, me senti na obrigação de dar uma olhada, sendo aqui em SP. Me diverti um tanto, encontrei contatos da rede, esse tipo de coisa. Party mesmo.
A palestra so Steve Johnson foi curta e um pouco conturbada (havia algum campeonato de game ao lado, e a torcida estava animadíssima). Melhor ler os livros.
Veja esse post do Abdo, achei divertido, especialmente seus comentários sobre os blogueiros.
http://stoa.usp.br/abdo/weblog/16548.html
abço
Postar um comentário