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sábado, agosto 12, 2006

YouTube ajuda Globo?

Estudo do Pew Research Center, já bastante citado na blogosfera nos últimos dias, foi repercutido pelo blog e-periodistas, de Ramón Salaverría:

"Según ese estudio, realizado con base en 3.204 entrevistas, uno de cada tres estadounidenses acude hoy día regularmente a internet en busca de noticias y, para la mayoría de estas personas, la información de los cibermedios es un complemento --y no un sustituto-- de los contenidos obtenidos por medios de comunicación tradicionales como la prensa, la radio o la televisión. La principal conclusión de este informe es que internet no está matando a los medios tradicionales sino que, bien al contrario, está ayudándolos en su búsqueda de nuevas audiencias, particularmente entre los jóvenes."

Este hábito me remeteu a uma discussão tocada em sala de aula esta semana.

Os principais presidenciáveis concederam entrevistas exclusivas ao Jornal Nacional, numa explícita estratégia da Globo de superar a imagem negativa construída ao longo das eleiçoes anteriores e de reforçar sua relevância na formação da opinião pública, cada vez mais dispersa e fragmentada.

Não vi as entrevistas ao vivo, mas, como milhares de outras pessoas, as recuperei no YouTube (Lula, Alckmin, Heloísa Helena e Cristóvão Buarque).

As perguntas que ficam no ar: até que ponto a perda da audiência da TV pode ser compensada (não em termos financeiros, mas de prestígio) pela acessibilidade constante permitida pela web? As emissoras de TV tendem a ganhar ou perder com o trabalho de um exército de voluntários que diariamente se dispõe a publicar trechos (antigos, novos, cômicos, dramáticos: enfim, relevantes) da produção audiovisual brasileira?

No caso do JN e as entrevistas, não tenho dúvidas: o velho jornal das 20h ganhou, e muito.

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