Poderia a internet se tornar um serviço pago como as TVs por assinatura? Ou poderá haver diferenças na qualidade e velocidade do serviço daqueles dispostos a pagar pelo tráfego de dados?
Rompendo com o modelo horizontal, baseado na "neutralidade na rede" que caracteriza a internet, estas possibilidades tornaram-se reais quando a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos, que regulamenta o setor por lá, enviou ao Senado dos EUA projeto que dá novos poderes às grande organizações de telecomunicações. Empresas com a gigante AT&T poderiam cobrar tarifas por serviços específicos, rompendo o modelo de negócio hoje vigente, que baseia-se no acesso (vale lembrar que umas das estratégias já consideradas para acabar com o spam é a tarifação do envio de e-mails).
O contra-ataque, evidentemente, já começou. Milhares de organizações, blogueiros e cidadãos já reunem em torno de sites como Save the Internet e It´s Our Net para evitar a aprovação do projeto.
Leituras adicionais: Ameaça à internet livre, do Estadão, e No Tolls on The Internet, artigo publicado no Washigton Post. Também Why the Democratic Ethic of the World Wide Web May Be About to End (editorial do NYTimes) e repercuções no Google Blog. Links via Carnet de Notes.
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